A 2ª Vara do Fórum Criminal da Barra Funda (SP) absolveu o líder maçom da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo (Glesp) das acusações de assédio sexual e importunação sexual contra duas ex-funcionárias da instituição. Segundo a decisão do juízo, não há provas suficientes para embasar uma condenação.
Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público, as acusações começaram a repercutir dentro da própria instituição, que atualmente possui 23 mil filiados congregando e 800 lojas espalhadas pelos municípios do Estado de SP. Uma das funcionárias alegou que foi demitida por não ceder aos “caprichos sexuais” do líder, que à época ainda não havia sido empossado como autoridade máxima.
A denúncia narra que o grão-mestre constrangeu as vítimas diversas vezes, com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, utilizando-se da sua condição de superior hierárquico (na época, ocupava o cargo de tesoureiro).
O líder refutou as denúncias alegando que as ex-funcionárias e testemunhas participavam de um complô feito pelo grupo da oposição que fora derrotado por ele nas eleições da Grande Loja, em 2019.
Para o juiz da 2ª Vara criminal de Barra Funda, os relatos das vítimas e os depoimentos das testemunhas foram isolados e não são suficientes para embasar uma condenação.
O Ministério Público informou que recorrerá da decisão.
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