Na madrugada desta segunda-feira (26/7), a jovem Rayssa Leal, conhecida carinhosamente como “Fadinha”, de apenas 13 anos, conquistou a medalha de prata para o Brasil na modalidade skate street. Como o nome — e o apelido — da skatista estão em alta nas redes sociais e no noticiário, nesta manhã, uma advogada notou que não havia sido registro como uma marca do apelido. Então, a profissional resolveu registrar, de forma gratuita para a atleta, para evitar que outras pessoas se utilizassem do apelido da skatista.
“Se você não tiver o registro da marca e outra pessoa que estiver no mesmo ramo fizer, você corre o risco de não poder comercializar”, explica Flavia Penido, advogada especialista na área de Direito Digital, que decidiu solicitar o registro da marca “Fadinha”, junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), para skates e correlatos.
I don’t know anything about this but it’s awesome: a fairytale heelflip in Brazil by #RayssaLeal (via @oliverbarton) pic.twitter.com/uZgshHYMMT
— Tony Hawk (@tonyhawk) September 8, 2015
“Eu realmente acho importante que a marca esteja nas mãos dela, justamente após ela ter ganhado uma medalha de prata, ser a moça mais nova que conseguiu isso aqui no Brasil. Ela é do Maranhão, é negra. Ela vai ter uma exposição e corre o risco de ter direitos violados”, acrescenta.
Em declaração que será registrada em cartório, a advogada escreve que a atitude é uma tentativa de “evitar que pessoas inescrupulosas fizessem a solicitação do registro de marca relacionado a skates e correlatos”.
Ela afirma que não possui qualquer interesse comercial e irá ceder a marca de forma gratuita, arcando com todos os custos de registro e transferência. “É uma forma de contribuir pra carreira dela e também uma forma de mostrar que as pessoas precisam estar atentas a este tipo de coisas”, o departamento jurídico e de marketing devem ter uma “sintonia”, explica.
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