O Ministério Público suíço protocolou pedido para que seja imposta uma pena de 28 meses de prisão ao presidente do Paris Saint-Germain e da companhia beIN Media, Nasser Al-Khelaifi, e 35 meses de prisão para o antigo secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke. Os dois estão sendo processados no bojo da investigação “Fifagate”.
Segundo a denúncia do MP, o presidente do PSG e o ex-secretário geral da Fifa, firmaram um “acordo corrupto” para que a beIN Media ganhasse os direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2026 e 2030. O valor de 440 milhões de euros (2,4 bilhões de reais) pagos pela emissora à Fifa foram considerados excessivos com relação aos mundiais anteriores
No primeiro julgamento, o Tribunal Penal Federal da Suíça considerou que Valcke apoiou a atribuição dos direitos de TV ao canal beIN Sports em troca de uma mansão na Sardenha, Itália. Valcke admitiu que pediu ajuda ao empresário do Catar para financiar a casa.
No entanto, a primeira instância da justiça suíça absolveu os acusados entendendo que eles não podem ser condenados por corrupção privada, já que a Fifa retirou sua queixa sobre o caso em janeiro de 2020, após acordo com o presidente do PSG.
A promotora do caso recorreu do entendimento perante o Tribunal de Recursos do Tribunal Penal Federal, solicitando o cumprimento da pena de dois anos e quatro meses de prisão para Al-Khelaifi e quase três anos para Valcke.
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