Dólar Hoje Euro Hoje
  • QUEM SOMOS? |
  • CONTATO |
domingo, 30 julho , 2023
  • Entrar
ICONPREV
No Result
Ver tudo
  • DICAS JURIDICAS
  • DIREITO DO CONSUMIDOR
  • NOTÍCIAS
  • ICONPREV TV
  • PREVIDÊNCIA
  • AÇÕES COLETIVAS
  • DICAS JURIDICAS
  • DIREITO DO CONSUMIDOR
  • NOTÍCIAS
  • ICONPREV TV
  • PREVIDÊNCIA
  • AÇÕES COLETIVAS
No Result
Ver tudo
ICONPREV
No Result
Ver tudo
Home NOTÍCIAS

STJ define novas diretrizes sobre constrangimento ilegal e excesso de prazo

Por
Em NOTÍCIAS

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou que somente configura constrangimento ilegal por excesso de prazo na formação da culpa, apto a ensejar o relaxamento da prisão cautelar, a mora que decorra de ofensa ao princípio da razoabilidade, consubstanciada em desídia do Poder Judiciário ou da acusação, jamais sendo aferível apenas a partir da mera soma aritmética dos prazos processuais.

A decisão teve como relatora a ministra Laurita Vaz:

Ementa

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. PRISÃO PREVENTIVA. GRAVIDADE CONCRETA DO DELITO. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. INSUFICIÊNCIA, NA HIPÓTESE. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. PLEITO DE SOLTURA AMPARADO NA RECOMENDAÇÃO N. 62/2020 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. ARGUMENTOS GENÉRICOS. REQUISITOS NÃO DEMONSTRADOS. EXCESSO DE PRAZO PARA A FORMAÇÃO DA CULPA. RÉU PRONUNCIADO. SÚMULA N. 21/STJ. TAMBÉM NÃO CONSTATADA DESÍDIA ESTATAL APÓS A DECISÃO DE PRONÚNCIA. EXCEPCIONAL SITUAÇÃO CAUSADA PELA PANDEMIA DA COVID-19. SESSÃO PLENÁRIA DO TRIBUNAL DO JÚRI DESIGNADA PARA DATA PRÓXIMA (24/03/2022). PENA EM ABSTRATO. AUSÊNCIA DE DESPROPORCIONALIDADE DA SEGREGAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. Na hipótese, a custódia cautelar encontra-se suficientemente fundamentada, nos termos do art. 312 do Código de Processo Penal, pois foi amparada na gravidade em concreto da ação criminosa e na periculosidade do Agente, consubstanciadas no modus operandi da conduta delitiva – o Acusado supostamente desferiu facadas em seu cunhado, que veio a óbito, em razão da vítima pedir ao Agravante que parasse de ofender a sua mãe, ou seja, por um desentendimento familiar banal. Desse modo, inviável a revogação da prisão processual em epígrafe, na medida em que a custódia ainda se mostra necessária para a garantia da ordem pública. 2. Diante da gravidade concreta do delito, é inviável a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, pois insuficientes para acautelar a ordem pública. 3. A suposta existência de condições pessoais favoráveis não tem o condão de, por si só, desconstituir a custódia antecipada, caso estejam presentes um dos requisitos de ordem objetiva e subjetiva que autorizem a decretação da medida extrema, como ocorre, in casu. 4. Quanto ao pleito de prisão domiciliar, a Defesa alega, genericamente, a situação decorrente da pandemia causada pela Covid-19, sem, contudo, demonstrar, de modo específico e fundamentado, a viabilidade do pleito à luz do disposto na Recomendação n. 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça. Destaque-se que, consoante afirmou o Tribunal de origem, “não existe qualquer prova de que o perigo de contágio no sistema prisional seja superior ao que é suportado pela sociedade em geral” (fl. 59) e que “a substituição da prisão preventiva pela domiciliar exige comprovação de doença grave, que acarrete extrema debilidade, e a impossibilidade de se prestar a devida assistência médica no estabelecimento penal” . 5. Em relação ao alegado excesso de prazo, consigna-se que o Recorrente foi pronunciado em 20/04/2021. Assim, aplica-se o disposto na Súmula n. 21 desta Corte Superior: “Pronunciado o réu, fica superada a alegação do constrangimento ilegal da prisão por excesso de prazo na instrução”. Ademais, não se vislumbra desídia estatal após a prolação da decisão de pronúncia, considerando a excepcional situação causada pela pandemia da Covid-19, que, ao certo, contribuiu para eventual prolongamento da marcha processual, bem como a designação do julgamento do Agravante pelo Tribunal do Júri para data próxima (24/03/2022). Assim, não se verifica a existência de evidente ilegalidade a ser sanada na espécie, valendo registrar que, conforme o entendimento desta Corte, “somente configura constrangimento ilegal por excesso de prazo na formação da culpa, apto a ensejar o relaxamento da prisão cautelar, a mora que decorra de ofensa ao princípio da razoabilidade, consubstanciada em desídia do Poder Judiciário ou da acusação, jamais sendo aferível apenas a partir da mera soma aritmética dos prazos processuais” (AgRg no HC 585.674/BA, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, DJe 24/08/2020). 6. Ademais, diante das penas em abstrato atribuídas ao crime imputado ao Agravante na sentença de pronúncia, a prisão preventiva não se revela, no momento, desproporcional. 7. Agravo regimental desprovido. (AgRg no RHC 158.156/RJ, Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, julgado em 15/02/2022, DJe 25/02/2022)

Leia também

STJ: é possível usar provas colhidas durante a fase inquisitiva para embasar a condenação

Quer estar por dentro de todos os conteúdos do Canal Ciências Criminais?

Siga-nos no Facebook e no Instagram.

Disponibilizamos conteúdos diários para atualizar estudantes, juristas e atores judiciários.

[#item_custom_media:title] [#item_custom_media:starRating@average]

  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • Imprimir
  • WhatsApp
  • Copiar Link
Tags: Editorial

VEJA MAIS

OTIMIZAÇÃO DAS PENAS: Presidente do STF e do CNJ conclui lançamento de mutirões carcerários em São Paulo

30 de julho de 2023

Mineradora Samarco entrega plano de recuperação judicial

30 de julho de 2023

TAXA ABUSIVA E HABITUAL: Banco BMG é condenado a refazer contrato de empréstimo que tem juros de 1.269,72% ao ano

30 de julho de 2023

RESPONSABILIDADE FISCAL: Tempo de serviço na epidemia não conta para concessão de adicionais, decide STF

30 de julho de 2023
Próxima notícia
STF suspende busca e apreensão contra advogada

STF suspende busca e apreensão contra advogada

STF absolve réu por furto de pinga no valor de R$ 29,90

STF absolve réu por furto de pinga no valor de R$ 29,90

Comentários

MAIS VISTOS

  • O João de Deus do mercado financeiro

    O João de Deus do mercado financeiro

    0 Compartilhamentos
    Share 0 Tweet 0
  • Carf: créditos extemporâneos, formalismo e direito material

    0 Compartilhamentos
    Share 0 Tweet 0
  • IGP-M ou IPCA? Fixação de um índice para reajuste dos aluguéis gera controvérsia

    0 Compartilhamentos
    Share 0 Tweet 0
  • Desembargador afasta modulação e aceita restituição em caso sobre ICMS no PIS/Cofins

    0 Compartilhamentos
    Share 0 Tweet 0
  • Modulação no STF gera corrida por exclusão do ISS do PIS/Cofins

    0 Compartilhamentos
    Share 0 Tweet 0
  • QUEM SOMOS?
  • CONTATO
Telefone: (65) 9 8140-5300

© 2022 ICONPREV -CNPJ 11.093.286/0001-13 - atendimento@iconprev.com.br

No Result
Ver tudo
  • DICAS JURIDICAS
  • DIREITO DO CONSUMIDOR
  • NOTÍCIAS
  • ICONPREV TV
  • PREVIDÊNCIA
  • AÇÕES COLETIVAS

© 2022 ICONPREV -CNPJ 11.093.286/0001-13 - atendimento@iconprev.com.br

Bem vindo de volta!!

OR

Faça login na sua conta abaixo

Esqueceu sua senha?

Create New Account!

Fill the forms below to register

All fields are required. Entrar

Recupere sua senha

Por favor, digite seu nome de usuário ou endereço de e-mail para redefinir sua senha.

Entrar

Add New Playlist

Este site usa cookies. Ao continuar a utilizar este website está a consentir a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.